Cláudia Trento
A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou ontem a conclusão dos levantamentos do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica do período de 2005 a 2008.
Limeira possui 7.299 hectares de área original da mata atlântica e 122 hectares são remanescentes florestais, ou seja, apenas 2% é mata nativa.
De acordo com o engenheiro agrônomo, Dirceu Brasil Vieira, o índice que resta de mata nativa é pequeno devido a carência de mata atlântica na região. “A situação é essa por causa da consequência do desenvolvimento da agricultura adotada não só pela região mas também pelo País. A cultura do derrubar para plantar”, diz.
Vieira explica que a agricultura, principalmente a cana-de-açúcar, foi a causa principal do desmatamento na cidade. “A atividade inclusive derrubou a vegetação ciliar. A Bacia do Pinhal, por exemplo, é deficiente desse tipo de vegetação”, ressalta.
O engenheiro salienta que para recuperar a mata ciliar é preciso realizar projetos efetivos de plantio de árvores. “Os orgãos públicos precisam estimular o plantio de mata ciliar efetivo, principalmente onde necessita, como nas margens dos rios. É necessário recuperar a várzea de todos os rios do município e isso é um trabalho difícil”, frisa.
REGIÃO
Iracemápolis tem o mesmo índice de Limeira. De acordo com o levantamento, a cidade possui 11.909 hectares de área original da mata atlântica e apenas 243 é mata nativa (2%). Cordeirópolis também possui 11.909 hectares de mata atlântica e 159 são remanescentes florestais (1%).
No período de 2005 a 2008, foram desmatados ao menos 102.938 hectares de cobertura florestal nativa, ou seja, dois terços do tamanho da cidade de São Paulo.
Fonte
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
putz q foda... percebe-se msm que onde ando de bicicleta antes era só árvores hj éh só cana
Postar um comentário